Anabela,
Teu rosto vi em outra mullher. Perdoe-me. O tempo faz com que as lembranças do teu ser misturem-se em minha mente.
Por segundos, deixei-me levar pela amardilha do meu subconsciente, fechei os olhos forçando-me a relembrar de meus sonhos e a realidade pairou em minha cabeça. Anabela, não eras tu! Pus-me a chorar pela recordação que me reavivou a alegria por viver e toda essa esperança decaída foi usada para aquecer ainda mais a minha tristeza.
Mando-te esta carta a um endereço qualquer, não sei se chegará em tuas mãos. Eu me perdi e ainda não consegui me encontrar. Peço e rezo por qualquer coisa que possa restituir minha felicidade, todos os dias. Adeus.